terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Empresas brasileiras e ONU Mulheres discutem,em Brasília, indicadores para os Princípios de Empoderamento das Mulheres

Grupo de Trabalho do Projeto-Piloto Monitoramento dos
Princípios de Empoderamento das Mulheres é formado por oito empresas
Brasília (Brasil) - Aconteceu DIA 11/02, em Brasília, a primeira reunião do Grupo de Trabalho do Projeto-Piloto Monitoramento dos Princípios de Empoderamento das Mulheres, composto pelo Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, CPMR - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, Eletronorte, Embrapa, Itaipu Binacional, Petrobras, Serpro, PNUD Brasil e Insper-Instituto de Ensino e Pesquisa sob a coordenação de ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres.

O encontro contou com exposição da representante da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul, Rebecca Tavares, sobre os desafios de mensurar o esforço das empresas que fazem parte dos Princípios na inclusão e criação de oportunidades para as mulheres. Em seguida haverá a apresentação da pesquisa “A participação das mulheres na diretoria e nos conselhos de administração das empresas do Brasil” pela professora Regina Madalozzo e de estudos do Instituto Ethos por Ana Letícia Silva.

O Grupo de Trabalho tem o objetivo de definir uma linha-base para a construção de indicadores para avaliar os progressos das empresas brasileiras na igualdade de gênero, como determina os Princípios de Empoderamento das Mulheres. Lançado em 2010, os Princípios já conquistaram a adesão de 145 empresas, sendo 21% delas brasileiras.

Retrato das mulheres nas empresas

De acordo com as pesquisas sobre mercado de trabalho, a presença das mulheres deu um salto nos últimos 40 anos. Nos anos 1970, cerca de 20% das mulheres estavam no mercado de trabalho. Atualmente, elas já correspondem a 50%.
O Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas Brasileiras de 2010, elaborado pelo Instituto Ethos com assessoria técnica da ONU Mulheres, demonstra que o crescimento da participação de mulheres e negros nos quadros de funcionários das empresas mais importantes do país é muito lenta. Comparada com 2007, a participação feminina cresceu 2,2 pontos no topo da pirâmide, indo de 11,5% para 13,7%. Em relação a 2001, o avanço foi de 7,7 pontos. No entanto, ela decresceu na base e nos níveis intermediários, em média 2 pontos percentuais.

Nenhum comentário:

MAIS LIDAS