sexta-feira, 22 de abril de 2011

Médica aconselha mulheres a aderirem ao planeamento familiar

Lubango - A directora-geral da Maternidade do Lubango "Irene Neto", Ana Feijó, aconselhou hoje, no Lubango (Huíla), as mulheres huilanas a acorrerem ao planeamento familiar, considerando ser um passo importante para o bem-estar, pugnando por melhor saúde e conservação.
 Ao falar à Angop a propósito da afluência de mulheres em busca deste serviço, a interlocutora disse estar na base deste comportamento a competitividade entre senhoras com o mesmo parceiro, pois se manifestam satisfeitas por estarem grávidas pelo facto de darem "um brinde" para o homem.
 Para a responsável, a fraca aderência no primeiro trimestre do ano em curso, duas mil 392 mulheres, contra as duas mil 142 do ano transacto, resulta também da baixa escolaridade de algumas.
 "As mulheres procuram algum apoio, mas é necessário falar-se do organismo das mulheres e da sua durabilidade, porquanto são mais propensas a vários tipos de doenças, particularmente de fórum sexual, mas devem pensar nas vantagens de se fazer um planeamento familiar", asseverou a fonte.
 Em seu entender, as vantagens do planeamento familiar consubstanciam-se na manutenção da forma feminina, tempo de vida mais longo, cuidados contra doenças de vária ordem, sobretudo, venéreas, enquanto previnem a produção exagerada.
 De acordo com a directora, cientificamente não existe nada comprovado, mas a experiência do hospital mostra que a partir do quinto filho a mulher começa a apresentar debilidades e patologias ligadas a gestações seguintes, por isso é aconselhável começar-se a gestação aos 18 anos até aos 35.
 A profissional de saúde considerou um risco elevado fazer-se filhos depois dos 30 anos, resultando em prováveis cesarianas com vários riscos, por a produção de hormonas conduzir ao envelhecimento das células, embora muitas mulheres só alastram este período de produtividade em favor dos estudos.

Fonte : ANGOP

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