quarta-feira, 22 de junho de 2011

Venezuela promove evento sobre afrodescendentes

VENEZUELA- A Venezuela será palco na próxima semana de uma reunião convocada pelo presidente Hugo Chávez, para debater o tema da discriminação racial no contexto do Ano Internacional dos Afrodescendentes. A notícia foi proporcionada à Prensa Latina pelo diretor geral do Instituto Cubano de Investigações Culturais Juan Marinello, Fernando Martínez, no seminário "Cuba e os povos afrodescendentes na América" que termina hoje na sede desse centro acadêmico nesta capital depois de cinco dias de intensos debates.

Venezuela avança hoje em sua luta contra o racismo com um novo ponto de vista afastado do pensamento burguês ocidental, afirmou Martínez.

O acadêmico destacou que desde a chegada de Chávez, o povo venezuelano se converteu no centro de atenção de sua política, daí os esforços para dar visibilidade aos afrodescendentes e outros segmentos da população.

A Venezuela é um país com uma história e realidade atual carregada de um forte componente africano, disse Martínez, que assegurou que o Executivo tem entre seus objetivos atuar com medidas concretas para resolver qualquer problema de racismo.

Atualmente na nação sul-americana promove-se a Lei Orgânica contra a Discriminação Racial, a qual tem por objeto estabelecer mecanismos para prevenir, sancionar e erradicar o racismo por parte de qualquer pessoa ou grupo de pessoas.

Também inclui os entes públicos e privados, organizações regionais e locais de caráter civil, político, econômico, social e cultural que prejudiquem o reconhecimento de igualdade de condições para se exercer os direitos e liberdades plasmadas na Carta Magna.

Este fórum acadêmico em Cuba -ao qual assistiram palestrantes do Sistema das Nações Unidas, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Uruguai- foi um passo importante no desenvolvimento dos estudos a respeito dos problemas étnicos e do racismo, indicou o destacado intelectual.

A cada dia é mais difícil manter uma instituição tão descarnada como o racismo, mas os interessados em perpetuá-la começam então com as manipulações, asseverou Martínez.

Cuba tem uma grande vantagem na América Latina, porque foi o único país onde se estabeleceram as bases para um desaparecimento total desse flagelo mesmo que ainda nos faltem algumas questões por erradicar, ressaltou.

Nesse caso temos problemas próprios, mas o fundamental é que a Revolução atingiu muitos avanços e assinalou o caminho a seguir, concluiu o acadêmico.

Fonte: Agencia Informativa Latinoamericana  
Publicação - Igualdadeidentidade

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