sábado, 29 de outubro de 2011

Palmares representará população negra na Conferência Geral da Unesco em Paris

O presidente da Fundação Cultural Palmares, Eloi Ferreira de Araujo, participará neste sábado (29) da mesa redonda O Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes e a Promoção da História Geral da África, promovida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em Paris. A mesa redonda faz parte da 36ª Conferência Geral da Unesco, que reúne delegados de 193 países e acontece até 10 de novembro. A participação do presidente, será o painel Intervenção de um Descendente Afro-brasileiro.
O encontro terá por objetivo fortalecer a cooperação internacional para o benefício dos africanos e seus descendentes em relação ao total usufruto de seus direitos, à sua participação e integração em todos os aspectos da sociedade e da promoção de conhecimento e respeito por seus patrimônios e culturas diversos.
Para a Fundação, a importância do encontro está nas possibilidades de fortalecimento das relações entre o Brasil e organismos internacionais e da promoção das políticas públicas e ações afirmativas objetivadas pelo Governo Brasileiro.
Igualdade de oportunidades - Em sua missão de contribuir para a construção da paz, reduzindo a pobreza, promovendo o a igualdade de oportunidades, o desenvolvimento sustentável e o diálogo intercultural sob diversos eixos, a Unesco concentra entre suas prioridades a África e a igualdade de gênero. Com este foco, a organização vem realizando em 2011 uma série de atividades relacionadas à tradição dos povos de origem africana.
Sendo o Brasil um dos países mais ricos do mundo em diversidade cultural e racial, não poderia deixar de participar do encontro que abordará as riquezas e a diversidade de expressões da população negra. O papel da Palmares durante o evento será analisar as atividades desenvolvidas pela Unesco no último ano e comentar sobre a Coleção História Geral da África traduzida para língua portuguesa, além de debater sobre as contribuições de descendentes africanos no patrimônio cultural e científico de outras nações, com base no Estatuto da Igualdade Racial, em fase de implementação no Brasil desde 2010.

Fonte: FCP 

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