segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ser vítima de racismo assemelha-se a experiência de viver uma situação traumática, diz pesquisa

Segundo recente pesquisa norte-americana, passar por uma situação de ser vítima de racismo afeta a saúde mental de adultos igualmente a experiência de viver uma situação traumática.
A análise de 66 estudos anteriores, que incluiu mais de 18.000 adultos negros, concluiu que são respostas comuns ao racismo e ao trauma, a somatização (aflição psicológica que se expressa como dor física), sensibilidade interpessoal e ansiedade. Pessoas que foram vítimas de racismo têm também maiores possibilidades de relatarem sofrimento mental no decorrer de suas vidas.
Os pesquisadores sugeriram que o fator: ligação entre saúde mental e racismo poderia contribuir para o entendimento das disparidades da saúde física entre negros e outros americanos de diferentes etnias.
"As relações entre o racismo percebido e auto-relatados seguidos de depressão e ansiedade são bem constantes, proporcionando um lembrete de que as experiências de ser vítima do racismo podem desempenhar um papel importante no fenômeno da disparidade da saúde" disse o principal autor do estudo, Alex Pieterse da Universidade de Albany (NY), em uma nota de imprensa para a Associação de Psicologia Americana (APA).
"Por exemplo, africanos americanos têm taxas mais altas de hipertensão, uma condição séria que tem sido associada com o estresse e a depressão", disse Pieterse.
Os autores do estudo observaram que os terapeutas devem avaliar rotineiramente as suas experiências de pacientes da 'raça negra' e verificar sempre a questão do racismo durante o tratamento. O estudo foi publicado online no Journal of Counseling Psychology.
 
 
Fontes:Healthfinder / ALEX  VINÍCIUS  DIAS OAB/MG 89.309 grupodiscriminação
 
 
 

domingo, 27 de novembro de 2011

MULHERES NEGRAS

por Mônica Aguiar

Para nóss eu desejo um mundo muito melhor .
Livre do racismo !
Livre da discriminação !
Livre da violência !
Salário digno,
oportunidades;
saúde ;
moradia;
saneamento básico;
acesso aos direitos fundamentais e sociais;
visibidade .
Exercício pleno de nossa cidadania .
Desejo liberdade !

A todas Mulheres negras que lutam para combater 
a violência contra as mulheres !















Países da América do Sul debatem cooperação internacional na área da saúde

Tatiana Escanho-Adriano Schimit/MDSExperiências nacionais são exemplo para cooperação sulamericana; projeto do PNUD e do Brasil no Haiti é um dos que podem ser replicados

Terminou  nesta sexta-feira (25) o I Fórum Sul-Americano de Cooperação Internacional em Saúde. Representantes de governos, organismos internacionais, agências da ONU e especialistas reunem-se por três dias no Rio de Janeiro para discutir a situação atual da cooperação internacional em saúde na América do Sul.
O Fórum, aprovado pelo Conselho de Ministros da Saúde da UNASUL (União de Nações Sulamericanas), busca promover a integração regional ao compartilhar experiências e identificar potenciais parceiros para lidar com os desafios comuns na área da saúde enfrentados pelas nações sulamericanas.
Para o Coordenador do Sistema ONU e Representante do Programa das Nações Unidas (PNUD) no Brasil, Jorge Chediek, parte destes desafios está refletida nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. “Os avanços na saúde materna, por exemplo, são de especial importância, pois acredita-se que eles possuam impacto significativo em outras áreas do desenvolvimento humano como redução da mortalidade infantil e combate ao HIV/AIDS”, comenta Chediek, que participou do evento.
No âmbito sul-sul, o Brasil tem se destacado em diversas esferas da assistência humanitária internacional. A cooperação na área de saúde tem se desenvolvido tanto de forma bilateral quanto por intermédio de organismos internacionais, como a ONU.
 
Cooperação em saúde com o Haiti
 
Atualmente, o PNUD realiza no Haiti o maior projeto de cooperação internacional do Ministério da Saúde brasileiro, no valor de quase R$ 100 milhões. A sua primeira fase compreende a aquisição de 30 ambulâncias, a construção de quatro hospitais, de um laboratório de próteses e dispositivos ortopédicos e de um centro de reabilitação.
Executado pelo PNUD, o projeto faz parte de um acordo trilateral entre os Ministérios da Saúde do Brasil, de Cuba e do Haiti, no contexto de reconstrução daquele país – devastado pelo terremoto que atingiu a ilha, em 2010. Além das instalações e dos equipamentos – financiados pelo governo brasileiro –, um amplo programa de capacitação e treinamento é oferecido por equipes cubanas, que possuem um longo histórico de cooperação com o Haiti.
Para o responsável pelo projeto no PNUD Brasil, Joaquim Fernandes, existe tanto a necessidade como o potencial para replicar a experiência em outros países da região. "Embora em melhores condições de desenvolvimento, a América Latina enfrenta, de certo modo, desafios similares aos do Haiti na área de saúde. Para que o Brasil continue a transferir conhecimento e tecnologia, é preciso que a outra ponta apresente capacidade de gestão - e isso está presente nos vizinhos sulamericanos", explica Fernandes.

do PNUD

16 Dias de Ativismo - Fim da Vilolência Contra as Mulheres - 25/11 a 10/12/2011

(Centro para Liderança Global das Mulheres/Site da Vereadora Amélia/PT-SJCampos)

A Campanha 16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero é uma iniciativa internacional patrocinada pelo Centro para Liderança Global das Mulheres, que desde 1991 vem mobilizando mais de 3.700 organizações em cerca de 164 países. Para delimitar o período da campanha foram escolhidas as datas de 25 de novembro (Dia Internacional Contra a Violência Contra as Mulheres) e 10 de dezembro (Dia International dos Direitos Humanos), a fim de vincular simbolicamente a violência contra as mulheres e os direitos humanos, enfatizando que essa violência constitui uma violação dos direitos humanos das mulheres.

Em 2011, a campanha adotou o tema “Da paz no lar, até a paz no mundo: Desafiemos o militarismo e acabemos com a violência das mulheres”, enfatizando o impacto das armas na vida das mulheres. O objetivo é reunir organizações de várias partes do mundo para discutir questões como a paz, o desarmamento e a defesa dos direitos humanos com a finalidade de desafiar a militarização. A campanha pretende também denunciar o aumento do número de armas pequenas e sua relação com a violência doméstica. Saiba mais sobre a Campanha dos 16 Dias: http://16dayscwgl.rutgers.edu/ http://16dayscwgl.rutgers.edu/

Durante este período de 16 dias também ocorrem outras datas significativas, como o Dia Mundial da Aids (em 1º de dezembro) e o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres (6 de dezembro), que marca o aniversário do Massacre de Montreal.
A Campanha dos 16 dias tem sido usada como uma estratégia de mobilização de indivíduos e grupos ao redor do mundo para pedir a eliminação de todas as formas de violência contra as mulheres por:
  • sensibilização sobre a violência de gênero como uma questão de direitos humanos nos níveis local, nacional, regional e internacional
  • reforçar o trabalho local em torno da violência contra as mulheres
  • estabelecer uma ligação clara entre o trabalho local e internacional pelo fim da violência contra as mulheres
  • proporcionar um fórum em que os organizadores podem desenvolver e compartilhar novas estratégias de maneira eficaz
  • demonstrar a solidariedade das mulheres em todo o mundo organizando ações pelo fim da violência contra as mulheres
  • criação de ferramentas para pressionar os governos a implementar as promessas feitas para eliminar a violência contra as mulheres.
Cartazes atvidades (Internet )
    

                              

Incra ajuíza desapropriações de imóveis rurais para titulação de quilombolas na Bahia

Pela primeira vez, a superintendência regional do Incra ajuíza 11 ações para a titulação coletiva de dois territórios quilombolas, na Bahia. Trata-se dos territórios de Nova Batalhinha, onde vivem 20 famílias, situado em Bom Jesus da Lapa, e Jatobá, onde moram 69 famílias remanescentes de quilombos e está localizado no município de Muquém do São Francisco, ambos nas margens do Rio São Francisco. 
As ações foram impetradas no dia 22 de novembro junto à 7ª. Vara da Justiça Federal na Bahia. A expectativa é de que, já nos primeiros meses de 2012, o Incra/BA possa ser emitido na posse nos 11 imóveis rurais para, posteriormente, realizar a titulação coletiva dos dois territórios. 
Para o superintendente regional em exercício do Incra/BA, Marcos Nery, as primeiras desapropriações para titulação de territórios quilombolas são emblemáticas. “A Bahia tem um dos maiores índices de população afrodescendente do país. Fazer a nossa parte no Programa Brasil Quilombola, aqui, representa cumprir com mais honra a política de reparação junto aos remanescentes de quilombos”. 
O coordenador do Serviço de Regularização de Territórios Quilombolas, Flavio Assiz, ressalta que essas primeiras desapropriações para a titulação coletiva representam o fechamento de um ciclo na regularização fundiária de territórios quilombolas. “Jatobá e Nova Batalhinha são processos antigos e, com o ajuizamento das ações, estamos próximos de conclui-los”. 
Interesse social 
Assiz explica que as desapropriações são por interesse social e tem como base a Lei 4.132/62. “Os proprietários serão indenizados em dinheiro tanto pela terra nua como pelas benfeitorias”. Ele conta que os recursos para as desapropriações já estão disponíveis para o pagamento dos 11 imóveis rurais. 
Dos 11 processos ajuizados, um é para a desapropriação da fazenda Jatobá, inserida no território quilombola de Jatobá e que tem 12 mil hectares de terras. Os outros 10 processos ajuizados referem-se a propriedades rurais inseridas na Nova Batalhinha e que totalizam 955,7 hectares de terras. 

Fonte: Tribuna da Bahia / FCP

Balanço da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180

Dados da Central de Atendimento à Mulher -  Ligue 180 revelam que, de abril de 2006 a outubro de 2011, foram registrados  mais de dois milhões de atendimentos (2.188.836). A partir de janeiro de 2007, quando o sistema foi adaptado para receber informações sobre a Lei Maria da Penha a busca por este serviço contabilizou 438.587 registros.

INFORMAÇÕES DE 2011
- De janeiro a outubro desse ano, houve 530.542 ligações. No período, foram registrados 58.512 relatos de violência. Desse total, 35.891 foram de violência física; 14.015 de violência psicológica; 6.369 de violência moral; 959 de violência patrimonial; 1.014 de violência sexual; 264 de cárcere privado; e 31 de tráfico de mulheres.
Um dado relevante e que chama atenção é que as violências moral e psicológica atingem juntas, o percentual de 34,9% dessas ligações. Para a ministra Iriny Lopes, este tipo de violência é aquela silenciosa que não aparece e não deixa marca, mas colabora  muito para  aumentar a baixa estima da mulher e faz com que elas não procurem ajuda. “A  partir  da tipificação desses dois conceitos pela  Lei Maria da Penha, as mulheres  começaram a perceber que os xingamentos e pressões de ordem moral mexem com sua ‘psique’ e as tornam vulneráveis às  doenças de origem emocional” explica a ministra.
PERFIL
- A maior parte das mulheres que entrou em contato com o Ligue 180 e que também é vítima da violência tem de 20 a 40 anos (26.676),  possui ensino fundamental completo ou incompleto (16.000), convive  com o agressor por 10 anos ou mais,  40% e  82% das denúncias são feitas pela própria vítima.

O percentual de mulheres que declaram não depender financeiramente do agressor é 44%. E 74% dos crimes são cometidos por homens com quem as vítimas possuem vínculos afetivos/sexuais (companheiro, cônjuge ou namorado). Os números mostram que  66% dos filhos presenciam a violência e 20% sofrem violência junto com a mãe.
Os dados apontam  que 38% das mulheres sofrem  violência desde o início da relação e 60%  delas relataram  que  as ocorrências de violência são diárias.

DADOS POR ESTADO
-  Em números absolutos, o estado de São Paulo é o líder do ranking nacional com um terço dos atendimentos (77.189), que é seguido pelo Bahia, com  (53.850). Em terceiro lugar está o Rio de Janeiro (44.345).


 
Estados
Posição Por Valor AbsolutoTotal de Ligações
Estados
Posição Por Valor Absoluto
Total de Ligações
SP
01
77.189
SE
15
7.977
BA
02
53.850
AL
16
7.773
RJ
03
44.365
RN
17
7.748
MG
04
40.983
PB
18
6.961
PA
05
28.848
SC
19
5.165
PR
06
21.165
MS
20
4.808
MA
0719.507
MT
213.900
PE
0818.307
TO
222.858
RS
09
14.797
AM
23
2.595
GO
10
12.873
RO
24
2.384
CE
11
11.429
AC
25
1.142
PI
12
10.032
AP
26
1.210
DF
13
10.632
RR
27
609
ES
14
9.327
-
-


Quando considerada a quantidade de atendimentos, relativa à população feminina  por estado a cada 100 mil mulheres, o Distrito Federal voltou a ocupar o primeiro lugar no ranking, 792,675 atendimentos.
Em segundo lugar está Pará com 767,394  e em terceiro, Bahia, com 754,345.

EstadoPosição por Pop. FemininaTotalEstadoPosição por Pop. FemininaTotal
DF
01
792,675
PR
15
398,326
PA
02
767,394
MS
16
391,181
BA
03
754,345
SP
17
364,368
SE
04
750,440
AP
18
361,851
PI
05
630,968
PB
19
358,417
MA
06
588,753
AC
20
312,675
RJ
07530,412
RO
21310,719
ES
08522,891
MT
22262,527
AL
09
483,171
RS
23
269,581
RN
10
478,525
CE
24
263,809
GO
11
425,953
RR
25
221,620
TO
12
419,664
SC
26
164,068
MG
13
411,663
AM
27
149,930
PE
14
400,922

 
CENTRAL Criada em 2005,  a  Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 -, é um serviço de utilidade pública de emergência, gratuito e confidencial, que funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados, a partir de qualquer aparelho telefônico.
Seu objetivo é que a população brasileira, principalmente as mulheres, possa se manifestar sobre a violência de gênero e obter informações sobre a Lei Maria da Penha. O serviço presta seu atendimento com foco no acolhimento, orientação e encaminhamento ao diversos serviços da Rede de Atendimento à Mulher em todo o Brasil.

Fonte: SPM/ Gêneroraçaetnia

Angola e Brasil reforçam cooperação no domínio do Cinema


Luanda - As comissões organizadoras do Festival Internacional de Luanda (FIC Luanda) e do Festival de Cinema de Pernambuco do Brasil rubricaram, em Luanda, um protocolo de parceria para a troca de experiências e de colaboração entre as duas entidades na realização e promoção de festivais de cinema em Angola e no Brasil.
 Segundo o director do Instituto Angolano de Cinema Audiovisual e Multimédia (IACAM), Pedro Ramalhoso, que avançou a informação hoje à Angop, o protocolo foi assinado no âmbito da IVª edição do FIC Luanda, que decorreu de 18 a 24 de Novembro, sendo um passo para a internacionalização do evento.
 O acordo foi rubricado, pela parte angolana, por Pedro Ramalhoso e Alfredo Bertini, da Produtora BPE do Brasil, convidado ao FIC Luanda.

Fonte:ANGOP

PR quer respostas mais efectivas para mulheres vítimas de violência - Cabo Verde

Praia - O presidente de Cabo Verde; Jorge carlos Fonseca, apelou à necessidade de respostas mais efectivas de repressão, prevenção e acompanhamento das vítimas e dos autores da violência doméstica e pediu "maior protagonismo" das mulheres na sociedade cabo-verdiana, noticia hoje (sábado) a LUSA.  
Num comunicado, a propósito do Dia Internacional da Eliminação da Violência sobre as Mulheres, Jorge Carlos Fonseca lembrou sexta-feira que a violência sobre as mulheres, "um dos tipos de violação dos direitos humanos mais generalizado no mundo".
 Acescentou que a violência é considerada pela ONU um obstáculo à concretização da igualdade entre mulheres e homens.   
Nesse sentido, disse que a efeméride, celebrada sexta-feira, deve servir para debater e dar visibilidade a "este problema
social" que "compromete a saúde física e psicológica" da mulher.  
"Este dia deve representar mais uma oportunidade de reflexão social sobre formas de eliminar este tipo de violência, muitas
vezes fundada em certas normas, atitudes culturais e crenças da comunidade que permitem a sua ocorrência e continuidade",
defende o chefe de Estado cabo-verdiano.   
Jorge Carlos Fonseca acredita que, em Cabo Verde, apesar dos progressos, deve reconhecer-se a importância que esta luta
assumiu desde a independência e os esforços "meritórios" que estão a ser feitos para reagir ao problema com uma abordagem mais "global". 


Fonte : ANGOP

Luísa Damião suplanta concorrentes ao Diva da Comunicação


Angop
Vencedora do prémio Diva da Comunicação. Luisa Damião
Vencedora do prémio Diva da Comunicação. Luisa Damião
Luanda
– A jornalista da Agência de Notícias Angola Press, Angop-E.P, Luísa Damião, suplantou hoje, sábado, em Luanda, as concorrentes ao prémio Diva da Comunicação, nomeadamente Luísa Rogério, Yolanda Bilala e Nick Menezes.
 Luísa Damião, que é administradora da Angop para a Área de Informação, dedicou o prémio às mulheres de toda Angola que têm sabido aproveitar a oportunidade que o Presidente da Republica, José Eduardo dos Santos, tem conferido às acções políticas e não só para o engrandecimento do país.
 “As mulheres angolanas de Cabinda ao Cunene são todas Divas e o povo angolano é todo vencedor”, disse, ao dedicar ainda o prémio a todos os profissionais da Comunicação Social, em especial os da Agência Angola Press, que têm sabido dar respostas satisfatórias, colocando a informação ao serviço da sua cidadania.
 De acordo com Luísa Damião, os jornalistas da Agência Angola Press têm se dedicado na prática de um jornalismo de qualidade e de excelência, informando com base nos passos positivos que Angola tem estado a dar.
 Luísa Damião é jornalista da Angop há mais de 20 anos.


Fonte : ANGOP

sábado, 26 de novembro de 2011

Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural – Inscrições até o dia 30 de novembro

O Ministério da Cultura (MinC) está recebendo, até a próxima quarta-feira, dia 30 de novembro, as inscrições para viagens a serem feitas nos meses de fevereiro e março de 2012, dentro do edital do Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural, desenvolvido pelo MinC, por meio da Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura (Sefic).
Com recursos do Fundo Nacional da Cultura (FNC), o Programa consiste na concessão de auxílio financeiro para o custeio de despesas relativas à participação de artistas, técnicos, agentes culturais e estudiosos em atividades culturais promovidas por instituições brasileiras ou estrangeiras.
Este ano, os recursos foram triplicados: R$ 6,6 milhões divididos em dois editais. O primeiro, com investimentos de R$ 3,3 milhões, foi publicado em julho, contemplando viagens entre outubro de 2011 e março de 2012.
Os participantes devem ter uma das seguintes finalidades: apresentação de trabalho próprio; residência artística e de gestão; cursos de capacitação; ou participação em evento de reconhecimento ao trabalho próprio desenvolvido, como premiações e homenagens.
As inscrições são realizadas exclusivamente por meio do Sistema SalicWeb, disponível no site do MinC www.cultura.gov.br. Orientações, dicas de inscrição, preenchimento de formulário e contrapartidas podem ser obtidas em cartilha explicativa elaborada pelo Ministério.

Projetos contemplados
Espetáculo “Capoeira Chorada”, um diálogo entre o chorinho e a capoeira de Angola.
Um dos projetos beneficiados nos meses anteriores foi o “Brasil muitas raízes, um legado de paz”.  Cinco integrantes saíram da Bahia e foram à Naggar, na Índia, com o objetivo de propagar a cultura brasileira para o público da 8ª Edição da Celebração, este ano dedicada ao nascimento de Nicholas Roerich, como também para os moradores das cidades de Barmana, Darlaghat e Shimla.
A ação foi estruturada em três estratégias: no espetáculo “Capoeira Chorada”, um diálogo melódico e poético entre o chorinho e a capoeira de Angola, nas quatro cidades; nas oficinas de capoeira para crianças e adolescentes, em Naggar; e na palestra sobre a cultura brasileira, suas raízes e tolerância cultural para a promoção da paz, também em Naggar.
Além do transporte pessoal, o benefício pode ser utilizado para custear despesas com o transporte de material, cenários ou equipamentos utilizados na realização da atividade; estada durante o período de participação no evento; inscrição; e confecção de material para a atividade a ser realizada no evento; entre outras despesas, devendo o candidato informar, no ato da inscrição, de que forma utilizará o auxílio financeiro.
“Antes o proponente recebia o auxílio exclusivamente para custear despesas com o transporte pessoal. Com o edital de 2011, o benefício ficou livre para ser utilizado conforme as necessidades. A flexibilização da utilização dos recursos visa facilitar e viabilizar a participação do beneficiário nos eventos culturais”, explicou o secretário da Sefic, Henilton Menezes.
O “Masters Nation – Edição Estrela Brilhante de Igarassú” foi outro projeto contemplado neste edital. Com o benefício, três integrantes saíram de Pernambuco e foram à França com a proposta de levar mestres, matriarcas e conhecedores do maracatu para realizar oficinas de percussão e confecção de instrumentos musicais, palestras sobre a história do cortejo e encontros com grupos, universidades e jovens que vivem na Europa, e que, de alguma forma, vivenciam o maracatu em suas localidades. O grupo também participou do Encontro de Cultura Negra na Europa, na cidade de Bayonne, promovido pela Associação Malungos de Capoeira.
“É uma ação imprescindível para o desenvolvimento do setor cultural brasileiro porque promove a possibilidade de vivências dos nossos artistas no Brasil e no exterior”, destacou Henilton Menezes.
Avaliação e seleção
A Comissão de Avaliação e Seleção do edital é composta por representantes do Ministério da Cultura e suas vinculadas. As candidaturas são avaliadas e pontuadas de acordo com os quesitos do eixo escolhido. Os requerimentos recebem bonificação em sua pontuação de acordo com alguns critérios. Um deles leva em conta a unidade federativa de origem e candidaturas não originárias das capitais estaduais e de Brasília, ou cujas participações ocorram em eventos nacionais fora das referidas localidades.
Outro ponto beneficia requerimentos de povos e de comunidades tradicionais, incluindo, entre outros, povos indígenas, quilombolas, ciganos, povos de terreiro, irmandades de negros, agricultores tradicionais, pescadores artesanais, caiçaras, pantaneiros e ribeirinhos. Também são bonificados os requerimentos de participação em acontecimentos nos países da América Latina, do Caribe e naqueles que fazem parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Os critérios de bonificação visam minimizar desigualdades e promover a descentralização das ações culturais, assim como fortalecer e difundir ações culturais no interior do país, em consonância com as prioridades da política internacional brasileira e da política cultural do MinC.




Mais informações
- Atendimento ao Proponente: (61) 2024.2082 e Fale com a Cultura




Mulheres negras pesquisadoras discutem o racismo institucional nas universidades

Por Joceline Gomes


Foto: Denise Porfírio/FCPMenos de 1% dos 6 mil doutores que se formam por ano no país são negros, e menos de 1% das teses tratam temas de interesse das populações afrodescendentes. Para discutir esses dados e formas de revertê-los ocorreu, na manhã desta sexta-feira (25), em Brasília, a mesa “Pesquisadoras Negras”, evento integrante do 4º Festival da Mulher Afro Latino Americana e Caribenha.
“A academia é um espaço hostil à nossa presença. Orientadores acham que não podem entrar na questão racial. Por que não?”, questionou a doutora Maria Aparecida Silva Bento, diretora executiva do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT).
A professora lembrou a dificuldade na relação entre o pesquisador e o orientador, que, muitas vezes, considera o ato de abordar a questão racial no Brasil como militância. Segundo Maria Aparecida, a rigidez das instituições acadêmicas faz muitos estudantes negros desistirem de seus temas originais, pois, geralmente, os projetos de temática racial não são aprovados, ou os orientadores afirmam não ter conhecimento ou bibliografia sobre o tema.
Para a diretora, é preciso superar esse obstáculo, se organizar e pensar maneiras de melhorar a relação com agências financiadoras de programas de mestrado e doutorado, a fim de possibilitar benefícios a longo prazo para outros pesquisadores afro-brasileiros.
Esquecimento – Janaína Damasceno, doutoranda em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), sentiu essa dificuldade durante o desenvolvimento de sua tese: “Os Segredos de Virgínia”, sobre a psicanalista e socióloga brasileira Virgínia Bicudo (1910-2003), primeira a abordar as relações raciais em um trabalho de pós-graduação no país e primeira negra a se tornar professora universitária.
Segundo Janaína, há um processo de esquecimento e rememoração das pesquisadoras negras, além de uma tentativa de embranquecimento. Sobre Virgínia Bicudo, por exemplo, a maioria das referências encontradas não diziam que ela era negra. De acordo com Janaína, a psicanalista atendeu a autoridades brasileiras como Eduardo Suplicy e teve contato com Juscelino Kubitschek, mas no campo das Ciências Sociais, Virgínia foi esquecida. “As teses sumiram do cenário acadêmico. As teses somem, mas as ideias não”, disse.
Fortalecimento – A mediadora dos debates, Juliana Nunes, da Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Distrito Federal, destacou que esse debate só é possível hoje porque muitos homens e mulheres afrodescendentes ousaram abordar o tema em tempos bem mais difíceis. “A universidade é um espaço que reproduz o sistema racista da sociedade brasileira, mas nós estamos aqui hoje, e este é um espaço de fortalecimento”, argumentou.
Andressa Marques, mestranda em Literatura e pesquisadora da Universidade de Brasília, reiterou a necessidade de superar os obstáculos: “enfrentar o racismo institucional é um problema diário no meio acadêmico. Queremos não ter de lidar com isso, mas precisamos seguir em frente”.
Ao discutir a proposta de criação de universidades quilombolas, a pesquisadora destacou a importância de um projeto que valorize e respeite a cultura local, sem limitar as possibilidades dos estudantes. “Pensar um espaço que partilhe o conhecimento alheio a esse enfrentamento diário que temos talvez seja mais frutífero”, ponderou.
Pesquisadores – Janaína Damasceno expôs a realidade da USP, na qual a maioria das bancas são compostas por professores brancos. Segundo ela, nos trabalhos sobre a questão racial, os erros apontados durante a apresentação não são de conteúdo, são por conta da suposta militância. “Cada vez que dizem ‘deixe de ser militante’ estão dizendo é ‘deixe de ser negro’”.
Outro problema identificado pela doutoranda é que o argumento de muitos professores para a invisibilidade de autores negros nas pesquisas é que não há bons pesquisadores negros. “Vamos continuar sob esse jugo dos pesquisadores brancos?”, questiona-se. “Precisamos nos colocar como intelectuais negros e dar visibilidade a intelectuais negros”, conclui.
Redemocratização – Para a professora doutora Maria Aparecida, o racismo precisa ser discutido nas instituições, com treinamento e implementação de ações afirmativas. “É preciso buscar nas instituições outros pesquisadores negros que estejam passando pelas mesmas dificuldades, para educar a instituição a respeito da questão racial”, orientou.
Segundo ela, não é mais possível isolar os discursos. “Precisamos trazer brancos para ouvirem nossas falas, para que eles possam aprender. Cabe aos negros redemocratizar esse país. As mulheres negras estão na ponta desse processo”, disse.

Fonte : FCP

Mensagem de Michelle Bachelet, Diretora Executiva da ONU Mulheres, pelo Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres

Mensagem de Michelle Bachelet, Diretora Executiva da ONU Mulheres, por ocasião do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres
 
A violência contra as mulheres e meninas
 
Quando eu era menina, no Chile, escutei muitas vezes um ditado popular, muito comum naquela época: “quem te ama, te incomoda” que significa algo como: “quem te ama, te trata mal”. Esta frase – aceita sem muitos questionamentos – hoje, por todos os motivos, se tornou o que verdadeiramente é: um silêncio cúmplice diante da violação dos direitos humanos das mulheres. Nas sociedades que avançam decididamente em direção à igualdade, justiça e equidade, a violência de gênero é uma ameaça à democracia, à paz e à estabilidade dos nossos países.
Neste 25 de novembro, comemoramos o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. Nas últimas décadas, testemunhamos grandes avanços: na atualidade, 125 países possuem leis específicas que penalizam a violência doméstica, algo inimaginável há 20 anos. O Conselho de Segurança da ONU reconheceu a violência sexual como tática de guerra deliberada e planejada. E o direito internacional deu passou sólidos e definitivos para condenar e investigar os crimes de violência sexual durante e depois de um conflito. Na verdade, demorou bastante, mas essas conquistas já são um caminho sem volta.
No entanto, este 25 de novembro nos encontra, novamente, distantes de nossos objetivos de que milhões de mulheres e meninas vivam livres de discriminação e violência. Hoje, 603 milhões de mulheres e meninas vivem em países onde a violência doméstica ainda não é considerada crime. Seis em cada dez mulheres já sofreram violência física e/ou sexual na sua vida. A violência sexual continua presente nos países, tanto em tempos de paz quanto em períodos de conflito. Diariamente, o femicídio assola os nossos países, em alguns sob a mais absoluta impunidade. Mais de 60 milhões de meninas são obrigadas a se casar e 140 milhões de mulheres e meninas sofrem mutilação genital, com tudo o que isso implica para sua vida e saúde. Mais de 600 mil mulheres e meninas são traficadas através das fronteiras a cada ano, a grande maioria para fins de exploração sexual.
Embora a igualdade entre mulheres e homens esteja garantida nas constituições de 139 países e territórios, na maioria das vezes, é negado o acesso imediato à justiça e à proteção contra os abusos. A pergunta então é: que mais podemos fazer para enfrentar este flagelo? Há informação e diagnósticos, mas faltam investimento constante e sustentável e vontade política dos governos nacionais e locais. Esse é o momento para que os governos de todo o mundo assumam sua responsabilidade diante da violência contra suas cidadãs e tomem medidas concretas e transparentes, e assumam compromissos mensuráveis.
Da parte da ONU Mulheres, vamos intensificar nossos esforços para colaborar com os governos a enfrentar essa tragédia. Propomos um programa de ação com 16 medidas concretas focadas na prevenção, proteção e provisão dos serviços públicos essenciais para proteger e erradicar a violência contra as mulheres. Necessitamos uma postura de tolerância zero à violência, com a participação ativa de parceiros poderosos para deter sua propagação. Isso requer liderança, leis eficazes e uma justiça inequívoca para julgar os agressores e acabar com a impunidade.
A ONU Mulheres está liderando uma iniciativa global para proporcionar às mulheres e meninas o acesso universal a instâncias de apoio às vítimas. Atendimentos nas primeiras 24 horas para sua segurança e de seus filhos e filhas, locais de acolhimento, assessoramento, apoio psicossocial e acesso à justiça gratuita e eficaz.
Homens, líderes, juízes, empresários, esposos, companheiros, filhos, irmãos e amigos têm um papel fundamental. É por meio da educação, de campanhas de sensibilização pública, de programas e políticas públicas que poderemos enfrentar com eficácia essa realidade. O empoderamento das mulheres, sua liderança e decisão não são suficientes. Há uma necessidade urgente de envolver a todos para deter, prevenir e tratar a violência.
A ONU Mulheres está trabalhando para cumprir com a promessa da Carta das Nações Unidas sobre a Igualdade de Direitos de Homens e Mulheres junto às agências do Sistema das Nações Unidas, dos governos, da sociedade civil, de homens e mulheres. Não estamos sozinhas. A democracia, o futuro dos nossos países, o presente de nossas famílias, a convivência das pessoas que estão próximas de nós, a educação de nossas comunidades, nossas economias e a paz no mundo se veem ameaçadas quando a violência se alastra diante dos nossos olhos, à vista e complacência de todos nós, e como sociedade não somos capazes de dar uma resposta que salve a vida das mulheres e de seus filhos.


Fonte: UNIFEM

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Ato-show de Margareth Menezes, nesta sexta-feira (25/11), convocará público da 2ª Conferência do Desenvolvimento para o fim da violência

Comprometida com a causa, cantora evidencia adesão da conferência à Campanha do Secretário-Geral da ONU “Brasil: UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres” e marca data internacional pela eliminação do fenômeno. Durante o show, serão exibidas mensagens de Caetano Veloso, Maria da Penha, Carlinhos de Jesus, Milton Gonçalves e atletas brasileiros

 Com diversas ações realizadas ao longo da 2ª Conferência de Desenvolvimento e do Festival Latinidades da Mulher Afrolatinoamericana e Caribenha, a Campanha do Secretário-Geral da ONU “Brasil: UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres” chegará ao seu ponto máximo na sexta-feira, 25 de novembro – Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres. Durante o show que encerra a programação dos eventos, previsto para iniciar às 21h, a cantora Margareth Menezes convocará o público para unir-se pelo fim da violência contra as mulheres e meninas. No Brasil, a violência atinge 40% das mulheres de 15 a 40 anos e, no período de 1997 a 2007, já fez 41 mil vítimas fatais.
 A artista vai reforçar a importância da Lei Maria da Penha e do acesso aos serviços públicos, como o Ligue 180 que presta informações sobre a rede de atendimento disponível em todo o país. “O envolvimento de artistas, atletas e personalidades conhecidas do grande público é fundamental para mobilizar mais pessoas e incentivar que a mensagem da não violência contra as mulheres e meninas se transforme em atitudes e práticas de prevenção, denúncia e eliminação da violência. É importante também para divulgar os serviços de atendimento às mulheres e criar uma rede de apoio à vítima, que pode se constituir em casa, na comunidade, no trabalho e nos diversos espaços onde a mulher transita”, explica Rebecca Tavares, representante da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul.
 Durante toda a programação cultural do Festival Latinidades e das atividades do estande “Brasil: UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres”, que se iniciou ontem (23/11) e terminará amanhã (25/11), serão exibidos vídeos com depoimentos de Caetano Veloso, Maria da Penha Maia Fernandes, Carlinhos de Jesus, Milton Gonçalves e atletas brasileiros, como Jadel Gregório (salto triplo) e Denise Campos (maratona), Luiz Ramos (boxe), Kátia Cilene (futebol feminino), Rafael Lima (boxe), Simone Lima (pentatlo) e Soraya Cabral (corrida de orientação) – estes gravados durante os 5º Jogos Mundiais Militares. As mensagens fazem parte da Campanha global do Secretário-Geral da ONU “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres” e da Campanha nacional  “Mulheres e Direitos”. Além destes conteúdos, serão veiculados vídeos explicativos sobre a Lei Maria da Penha, gravados pela atriz Olívia Araújo para o projeto “Violência contra a Mulher – Quebre o Ciclo” financiado pelo Instituto Avon e realizado pela ONU Mulheres.
 
IPEA: novo ator em favor da campanha
A adesão do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) à campanha do Secretário-Geral da ONU “Brasil: UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres” possibilita a abordagem de cerca de 10 mil pessoas, público estimado da 2ª Conferência do Desenvolvimento. Por meio de diferentes atividades - passeio ciclístico, debates, gravação de vídeos, roda de conversa sobre fotografia e programação cultural – a campanha chega mais perto de potenciais multiplicadores.
Em junho passado, foi apresentada a identidade visual da convocação nacional da campanha do Secretário-Geral da ONU na cerimônia de entrega de 56 mil assinaturas de homens comprometidos com o fim da violência contra as mulheres a Ban Ki-moon.  Em 2008, ele assumiu a liderança na ação global devido ao crescimento do fenômeno da violência. De lá para cá, mais de 5 milhões de pessoas se engajaram na iniciativa e realizaram mais de 2 milhões de ações no mundo inteiro.
 
2ª Conferência Nacional do Desenvolvimento – Code | Ato-show de Margareth Menezes no Festival Latinidades em favor da campanha do Secretário-Geral da ONU “Brasil: UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres”
Data:
25/11/2011
Horário: 21h
Local: Parque de Exposições (Parque da Cidade) – Brasília/DF
Informações: www.ipea.gov.br/code
 
 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

FOTOS DO SEMINÁRIO QUEM REAFIRMA GARANTE DIREITOS

O Centro de Referência da Cultura Negra de Venda Nova, Centro de Referência de Cultura da Mulher Negra de Minas Gerais e Fórum Estadual de Mulheres Negras de Minas Gerais  Realizou  dia o6 de novembro o seminário estadual  "Quem Reafirma Garante Direitos" em Venda Nova /BH-MG

O Seminário foi   uma celebração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, guardado em 25 de julho, uma celebração do Ano internacional dos e das   Afro descendentes e dos 300 anos de Venda Nova .
Várias  mulheres receberam homenagen pela sua trajetória  nas lutas em diversos  segmentos  como:- Movimento negro, feministas,  sindical, partidária , cultura e popular .
  O evento é voltado para as associadas da entidade,  do Fórum Estadual de Mulheres Negras entidades do  organizações sociais, estudantes e gestores públicos.
O evento contou com a presença de diversas lideranças de Minas Geraias,  estando presente mais de 12 cidades. A Coordenadora de Políticas para Mulheres de Belo Horizonte Lúcia Lapolinária, Fernada Sampaio UGT MG, Zélia UNEGRO/BR, Vera Flauzino Mov. Negro Juiz de Fora, José Firme Vice Coordenador do FIPIR/MG(Formiga), Chefe de Gabinete do Dep.Federal  Reginaldo Lopes Jorge Luna, José Mauricio e Prof. Paulo  Secretaria Estadual de Combate ao Racismo do PT/MG, Rosemay Baeta PMDB Mulher, Joana Dárc Casa Pai Joaquim (Sabará),   dentre outas.












   Fotos Mônica Aguiar


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