segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Militantes do Combate ao Racismo , MNU e Parlamentares do PT São Paulo , Convocam Reunião sobre HAITI Frente aos Ultimos Acontecimentos

A Conferência Mundial Aberta contra a Guerra e a Exploração que se realizou na Argélia em novembro passado reuniu mais de 400 delegados de 52 países (dentre eles oito militantes do Brasil). Além de travar uma rica discussão, em particular sobre a necessária unidade dos trabalhadores e povos para enfrentar as conseqüências da crise do capitalismo que prossegue em todos os continentes, adotou iniciativas e campanhas que vão à direção da solidariedade na luta (Palestina, Haiti, Mumia Abu Jamal, dentre outras).

Para apresentar estas iniciativas e discutir em particular a questão do Haiti frente aos últimos acontecimentos, convidamos para uma reunião com dois dos delegados brasileiros: Julio Turra (da Executiva Nacional da CUT e também membro de um comitê coordenador tirado na CMA, para manter a ligação entre todos os participantes) e Milton Barbosa (MNU).


ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO
Dia 2 de fevereiro as 17 hs
Auditório Tiradente

Convocam esta reunião: Deputados Estaduais Adriano Diogo e Jose Candido (PT/SP), Juventude Revolução (IRJ), Claudinho (Secretário Estadual de Combate ao Racismo PT/SP), Sonia Santos (MNU) Barbara Corrales (Comitê ‘Defender o Haiti é defender a nos mesmos) 

AFRIKÁ / Presidente do Senegal quer fábrica de aviões

"Brevemente, gostaria que tivessemos aviões, certamente não Boeing, mas no início pequenos aviões fabricados no Senegal", afirmou o presidente Abdoulaye Wade.
O Presidente Abdoulaye Wade instou o Governo senegalês a trabalhar num projeto de construção de aviões no Senegal.
Falando durante a cerimônia de recepção dos dois primeiros aparelhos da nova companhia aérea senegalesa, a Sénégal Airlines, em Dakar, Wade disse que "(...) vamos dedicar-nos a outros projetos não menos importantes » exortou o ministro dos Transportes Aéreos, o seu filho Karim Wade, a estudar o projeto de construção de aviões no Senegal.
Falando sobre a nova companhia, Wade considerou que depois da construção do aeroporto internacional Blaise Diagne, em conformidade com as regras internacionais, o Senegal tinha de dispor igualmente duma companhia aérea forte para poder desempenhar o papel de verdadeiro hub na sub-região e em África.
Abdoulaye Wade notou que os países africanos não conseguiram enfrentar o desafio das companhias aéreas nacionais citando o caso da falência da Air Afrique, que segundo ele, foi mal gerida. O Governo senegalês, convidou o setor privado e os trabalhadores a enfrentar este desafio nacional, que é a boa gestão da Sénégal Airlines. A Sénégal Airlines é parte integrante do Grupo Air Sénégal, criada a 30 de Junho de 2009. Ela iniciou as suas atividades em 25 de janeiro com vôos comerciais de Dakar para Abidjan (Côte d'Ivoire), Conakry (Guiné), Banjul (Gâmbia), Bamako (Mali) e Nouakchott (Mauritânia).

domingo, 30 de janeiro de 2011

LIVRO / O PROGRESSO DAS MULHERES NO BRASIL


UM BALANÇO DE CONQUISTAS E DESAFIOS


O Progresso das Mulheres no Brasil é uma publicação organizada pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), com o apoio da Fundação Ford e a colaboração da organização não-governamental Cidadania, Estudo, Pesquisa, Informação e Ação (Cepia). Lançado em 2006, o livro aborda os avanços da mulher brasileira desde a promulgação da Constituição de 1988 e os desafios que ainda temos pela frente. Os textos analíticos e as reportagens que compõem a obra tratam de assuntos relacionados a direitos humanos, trabalho, renda, diversidade, políticas sociais, saúde e violência.

  Download do livro


FONTE : UNIFEM



O melhor da culinária afro na Serra da Barriga


A solenidade do início dos trabalhos no Restaurante Kùuku-Wàana acontecerá neste sábado às 15h

Por: Mônica Lima (*)


Aliar cultura e geração de emprego e renda, essa é a proposta do restaurante Kùuku – Wàana (Banquete de Família), que será inaugurado neste sábado, no Parque Memorial Quilombo dos Palmares, Serra da Barriga, em União dos Palmares. Quem for ao parque terá a oportunidade de degustar o melhor da culinária afro-brasileira, além de conhecer um pouco da história do maior quilombo que existiu no Brasil e do seu líder Zumbi dos Palmares.
Desde a inauguração do Parque Quilombo dos Palmares, em 2007 que a proposta de viabilização do restaurante estava na pauta, não apenas como um espaço para degustação dos pratos afros, como também ser um local para aprendizagem dos moradores do quilombo Muquém, como também de outras comunidades quilombolas de Alagoas e de outros municípios, gerando emprego e renda.
O restaurante ficará sob a responsabilidade da ialorixá Mãe Neide Oyá D’Oxum, que a partir de agora estará ministrando curso de culinária, apresentando aos visitantes o melhor da comida afro-brasileira. Segundo ela, a iniciativa que já estava nos planos desde a idealização do projeto do Parque Quilombo dos Palmares, será uma oportunidade para o aprendizado dos que participarem dos cursos, como também possibilitará a geração de emprego. O espaço conta com a parceria da Fundação Cultural Palmares e do governo do Estado.
Durante a solenidade de inauguração que acontece a partir das 15 horas, no Parque Memorial Quilombo dos Palmares, está prevista apresentação cultural, com os integrantes do Projeto Inaê, a primeira concentração da Rota da Liberdade, com integrantes dos clubes de motos de Alagoas, Sergipe e Pernambuco, venda de artesanato da comunidade Muquém e do Guesb e degustação das iguarias afro.
O Parque Quilombo dos Palmares, fica a 92 km de Maceió, capital alagoana. São 5 km de subida até o topo da Serra da Barriga, que fica a 500m do nível do mar. O memorial possui 11 mil metros quadrados e ocupa uma área de 28 hectares. E, se encontra sob a zeladoria do Ministério da Cultura, através da Fundação Cultural Palmares, que possui um escritório em União dos Palmares.




(*) Integrante da COJIRA-AL e Assessora de Comunicação do GUESB

A interpretação e a aplicação da Lei 11.645/08 nas escolas

por Fernanda Pereira Alves


A obrigatoriedade da Lei 11.645/08, diz respeito à inclusão da História da África e cultura afro-brasileira e indígena no currículo escolar. Tal abordagem não determina a existência de uma disciplina especifica e solta. Sua proposta diz respeito a produção de conhecimentos e formação de atitudes e valores capazes de educar cidadãos conscientes de seu pertencimento étnico-racial.
Considerando que os projetos existentes de implementação da Lei 11.645/08 nos municípios da Bahia, estão quase sempre ligados a planos prontos e pontuais e que ainda não existem estratégias de implantação do Estatuto da Igualdade Racial da Lei Federal Nº 12.288/2010, as raras ações desenvolvidas não visam a construção de Políticas Públicas de Ações Afirmativas, que vêm comprometendo inclusive a força de sua proposta e não atendendo a verdadeira necessidade da temática, nem tampouco construindo mecanismos e parcerias que possam se constituir em financiamento dessas politicas, rompendo assim com o conteudismo estabelecido e criando na prática condições de financiamento para as atividades propostas a partir da construção participativa.
Atendendo a essa demanda, a proposta de trabalho do Núcleo Educacional de Ações Afirmativas- NEAF, diz respeito à criação de um núcleo no município, que abarque desde a reformulação do currículo, formação dos educadores, análise, criação e acompanhamento de ações pedagógicas, como também a criação de politicas de ações afirmativas que atenda inclusive as comunidades quilombolas e/ou comunidades negras existentes no município.
Desta forma, pretendemos destacar a lei enquanto peça essencial para a ampliação da cidadania do povo brasileiro, como o estudo, por exemplo, da formação do município. Pois a lei apresenta a necessidade da construção da história étnica do nosso povo, partindo inclusive da formação do município e destacando os diferentes povos e as ações culturais existentes.
Mas o que percebemos é que as instituições de ensino não estão atentas para perceber a cultura afro descendente até chegar o dia do folclore ou semana da consciência negra. Exercitar a diversidade é estar atento não somente as festas tradicionais e religiosas (com Carnaval, São João ou Natal), afinal nem todos os educandos comungam da mesma ideia, sendo religiosa ou midiática. Alguns educandos vivenciam intensamente a cultura ancestral nas suas comunidades, dentro dos seus terreiros e nas suas vivencias e crendices, porem são reprovados em "historia” (por exemplo), por conta da disciplina ser trabalhada nos currículos das instituições de ensino em total desassociação com o seu mundo e a sua realidade cultural. Sendo assim, o NEAF destaca o respeito às religiões de matriz africana e os laços culturais das comunidades tradicionais vivenciadas no dia a dia, suscitando reflexões entre os profissionais de educação sobre cultura, patrimônio cultural e relações étnico-racial no ambiente escolar.
A identidade do indivíduo é o seu elemento prioritário para justificar o seu pertencimento ao grupo social. Desta forma é destinado às instituições de ensino permitir e valorizar essa construção social ao estudante. A escola deve estar atenta ao seu papel social, permitindo ao aluno, vivenciar o aprendizado da convivência e no respeito às diferenças, mas acima de tudo com a compreensão da história e cultura, formada a partir de uma construção vivida e necessária para a sua formação cidadã.

Locks Are Beautiful

I Encontro Estadual Mulheres de Axé do Rio de Janeiro

O I Encontro Estadual Mulheres de Axé do Rio de Janeiro será realizado pela Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde, nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2011, no município do Rio de Janeiro, em parceria com a Gerencia de DST/Aids, Sangue e Hemoderivados da Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro.  
O evento tem como objetivos: contribuir para qualificar o ativismo das mulheres de terreiro, fortalecer e ampliar a participação das mulheres nos espaços de defesa dos direitos humanos e do controle social de políticas públicas.

Público: Mulheres de terreiros do Estado do Rio de Janeiro, Gestores de saúde e da promoção da igualdade racial

Equipe de organizaçao:
Mãe Nilce de Iansã, Mãe Torody de Ogum, Mãe Tânia de Iemanjá, Mãe Lúcia de Oxum, Vilma de Oyá, Mãe Dadá, Bartira de Ossain

Secretaria-executiva:
Pai Renato de Obaluaiê, Pai Celso de Obaluaiê,
Babá-egbé Adailton de Ogum e Pai Edilson de Omulu

Conselheiras:
Mãe Beata de Iemanjá e Mãe Meninazinha da Oxum

Coordenação-geral: Ogan Marmo de Oxossi

Fotografia: Luciana Kamel e Marmo


Informações no seminariorede2010@yahoo.com.br

Programação do I Encontro Estadual Mulheres de Axé do Rio de Janeiro

21 de fevereiro de 2011
-  08:30h - Mesa de Abertura
 - 09:30h – Representações do poder feminino na visão de mundo das religiões de matrizes africanas
- 11:00h – Mulheres e Racismo: revisitando as desigualdades de gênero e raça
- 12:30h - Almoço
- 14:00h – Plano Nacional de Políticas para as Mulheres,  o que as mulheres de terreiro tem a ver com isso?
- 15:30h - A Epidemia de HIV/Aids no Estado do Rio de Janeiro
- 16:30h - Mulheres de terreiro no  Enfrentamento da Epidemia de HIV/Aids: o que estamos fazendo para mudar nossas realidades? 
- 18:00h - Lanche
 
22 de fevereiro de 2011
- 09:00h - Plano de Enfrentamento da Feminização da Epidemia de HIV/Aids e Outras DST: subjetividades e qualidade de vida
- 11h - A importância da comunicação nas ações em saúde pelas e para as mulheres de terreiro 
- 12h - Almoço
- 13:30h- Levantamento das demandas das mulheres de axé e construção de estratégias para fortalecimento da participaçao das mulheres de terreiro no controle social de políticas publicas
- 16:30h - Encerramento: Sarau de prosa e poesia

Fonte : http://www.mulheresaxe.blogspot.com

CABELOS AFRO

DICAS = COMO CUIDAR DO SEUS CABELO COM CARINHO

Apresenta ser forte, mas na verdade o cabelo afro é fino,  mais delicado de todos. É preciso investir em hidratação e bons produtos.
Existe quatro tipo de cabelos afros-  fios finos, médios ou grossos.
Os produtos escolhidos devem ser produtos que não agridam os fios de seus cabelos e respeite sua identidade . 
Saber escolher um produto legal, não significa que tem que ser um produto caro !!!!!

Cuidar desse visual é uma tarefa trabalhosa, mas vale a pena.  Vai ai 13 DICAS para voce .Continuar cada dia mais linda !

  1. Lave de duas a três vezes por semana.
  2. Evite tomar banho com água muito quente.
  3.  Invista em produtos sem sal, corante ou amônia, e que tenham pH balanceado.
  4. Procure pentear seus cabelos apenas quando estiver molhado ou úmido, para evitar a quebra do fio.Use apenas pente de dentes largos.
  5.  Desembarace-os cuidadosamente iniciando das pontas até chegar à raiz.
  6. Deixe seus cabelos secar naturalmente . Use a toalha de micro fibras, apenas para absorver o excesso de água.
  7. Aplique uma máscara hidratante uma vez por semana em casa.Ultilise as mãos para fazer a aplicação.
  8. Invista em produtos reparadores, com queratina, proteínas e manteiga de caritê. (sem sal).
  9.  Apere seus cabelos sempre que apresentar em suas pontas fios com coloração diferente que usa ou do tom natural de seus cabelo .
  10. Procure usar fronha de cetim no seu travesseiro, ela diminui o atrito entre os fios e o travesseiro. Isso diminui o frizz e evita a perda de oleosidade natural. O resultado você percebe em longo prazo
  11. Atenção ao corte: se você quer diminuir o volume, corte o cabelo em camadas. Porém, se está querendo um corte mais armado e volumoso, ao estilo black power, repique os fios.
  12.  Cuidado com o excesso de químicas no cabelo. Se os fios passaram por relaxamento ou alisamento e você quer mudar a cor, não use nenhum oxidante com mais de 20 volumes. Além disso, esqueça as tinturas feitas com amônia ou com metais.  
  13. · Aposte em looks com tons da sua escolha,  mas que valorizam sua pele .



 

sábado, 29 de janeiro de 2011

RELEMBRANDO / Diminuição da desigualdade racial é lenta

Desde a abolição da escravidão em 1888, a última década foi a que assistiu à maior diminuição da desigualdade entre brancos e negros (pretos e pardos). Conforme dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), entre 2001 e 2007, a diferença da renda familiar per capita dos brancos em relação aos negros diminuiu em 25%. Mesmo assim, a população branca vive com o dobro da renda (2,06 vezes) da população negra.
De acordo com o Ipea, ultrapassar essa distância pode levar muito tempo. O cálculo é que só em 2029 se chegaria a um equilíbrio entre brancos e negros. "O ritmo da diminuição é aquém do desejado por quem quer uma sociedade mais justa", diz Tatiana Dias da Silva, técnica de Planejamento e Pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea. A mesma opinião tem Ana Lúcia Sabóia, chefe da Divisão de Indicadores Sociais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). "Fazer projeção é difícil, mas o fato é que o ritmo é muito lento", confirma.
A razão da diminuição, ainda que lenta, está nas políticas distributivas em favor dos mais pobres, como o Programa Bolsa Família e a elevação do ganho real do salário mínimo. Os negros são a maioria dos aposentados que recebem o piso da Previdência Social. Os efeitos distributivos desses mecanismos podem, no entanto, estar se esgotando com a aproximação da universalização do Bolsa Família entreos mais pobres do cadastro único do Ministério do Desenvolvimento Social e a limitação do reajuste do salário mínimo, alerta Tatiana da Silva.

Mercado de Trabalho
A técnica explica que como a maior parte da renda é composta por remuneração é preciso ver o mercado de trabalho, que ainda discrimina os negros desde a entrada, pois esses em regra começam a trabalhar mais cedo e com menor escolaridade que os brancos. Nesse sentido, as políticas afirmativas no mercado de trabalho tornam-se "mais importantes" para diminuir a desigualdade, avalia Tatiana da Silva que dá como exemplo o protocolo de diversidade assinado pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e o MEC (Ministério da Educação) incentivando a contratação de negros oriundos de universidades com programa de cotas raciais.
A desigualdade de renda distribui brancos e negros de forma diferente nas classes sociais. Segundo dados da Pnad 2009 (Pesquisa de Amostra Domiciliar), compilados pelo instituto Data Popular, somente 1% dos negros está na classe A e 3% na classe B, enquanto 4% dos brancos estão no primeiro estrato e 10% estão no segundo. Brancos e negros têm quase o mesmo percentual na classe C, em torno de 34%; mas a situação se reverte nas classes de menor renda. Metade dos negros brasileiros é da classe D e 12% são da classe E; enquanto entre os brancos, 35% são da classe D; e 5%, da classe E.
Essa desigualdade afeta o dinamismo da economia, aponta Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular. Para ele a discriminação racial "é improcedente do ponto de vista ético, moral e econômico". Em sua opinião, "é uma questão de inteligência" aumentar a renda dos negros. O instituto calcula que os negros formem um mercado que movimenta R$ 554 bilhões. Esse valor poderia ser de mais de R$ 720 se a distribuição de renda fosse mais equilibrada, estima Meirelles.

Pequenos empregadores consideram o local de trabalho precário



Dos brasileiros que trabalham por conta própria ou que são pequenos empregadores, 59,2% consideram o local de trabalho precário, sendo que esse locais são a própria casa, o seu veículo, a via pública, entre outros.
Segundo a pesquisa do Sips (Sistema de Indicadores de Percepção Social), divulgada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), 19 de janeiro/2011, 30% dos trabalhadores por conta própria e pequenos empregadores possuem pouco controle sobre a duração de seu trabalho cotidiano, sendo que 15,3% afirmaram que não tem controle sobre a jornada de trabalho e 14,7% não conseguem tirar férias.
Ainda de acordo com o levantamento, 10,4% afirmaram que trabalham muito e ganham pouco.
Além disso, 7,4% disseram que a renda é muito instável.
Já 9,5% dos trabalhadores por conta própria e pequenos empregadores afirmaram que têm muitos concorrentes e disputam poucos clientes.

DesempenhoDos participantes da pesquisa, 74,2% disseram que não são prejudicados por nenhum motivo.
Por outro lado, 5,2% afirmaram que seu desempenho é afetado pela falta de capacidade de conseguir crédito.
Além disso, 4% dos respondentes afirmaram que o desempenho é prejudicado pelo fato de serem, eles mesmos, homens ou mulheres, jovens ou idosos, brancos ou negros, portadores de deficiência ou possuidores de algum atributo estético específico.

PesquisaA pesquisa é focada na percepção dos trabalhadores assalariados sobre o respeitos aos seus direitos e às suas condições de trabalho, além da percepção do acesso à qualificação ocupacional.
Para a realização do estudo, foram entrevistadas 2.770 pessoas nas cinco regiões do Brasil.

 

Acesso aos bancos no Brasil ainda é limitado.


 Percepção da relevância da concessão de crédito foi pequena
Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que tipo de percepção os brasileiros têm dos bancos no país. Em sua quinta edição, o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) mostra que, para a população, as instituições bancárias têm como função primordial movimentar e guardar dinheiro (62,1%), enquanto apenas 4,5% enxergam o empréstimo de dinheiro como papel principal dos bancos. A pesquisa também concluiu que 39,5% dos brasileiros – o equivalente a 53 milhões de pessoas – não têm conta em banco.
“Nas regiões mais desenvolvidas economicamente (Sudeste e Sul), há uma menor percepção da relevância da concessão de crédito em comparação com o resultado nacional, enquanto nas regiões menos desenvolvidas economicamente (Nordeste e Norte) os entrevistados atribuem uma maior relevância a essa função dos bancos”, afirma o estudo, que foi apresentado pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, e por Lisa Gunn, coordenadora-executiva do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
“Há uma penalização da população de baixa renda, que, por não ter conta bancária, paga juros maiores no varejo”, afirmou Pochmann. “Os que têm renda estão incluídos no sistema bancário. Os que não têm, só agora começam a fazer parte. Mas devemos discutir se o sistema bancário brasileiro é adequado à realidade nacional”, acrescentou o presidente do Ipea.
Lisa Gunn acrescentou que a boa avaliação da segurança na realização das operações bancárias em agências e da satisfação com relação ao horário de atendimento deve ser vista com ressalvas, pois tais instituições aparecem entre as recordistas de reclamações por parte dos consumidores. Segundo o SIPS, 71,2% dos entrevistados estão satisfeitos com a segurança nas agências.
Quanto à posse de conta, a situação é pior no Nordeste, onde 52,6% dos entrevistados disseram não tê-la. Dentre os brasileiros que não têm conta em banco, 40,6% declararam que gostariam de abrir uma, e 26,6% se consideram em condição financeira necessária para isso.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

SEPPIR Reuni com representantes da ONU no Brasil

A ministra Luiza Bairros, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), reuniu-se, no dia 26 de janeiro, com representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil. Para além da apresentação formal da nova ministra ao staff das Nações Unidas, a reunião resultou numa fértil troca de idéias e sugestões de projetos e ações a serem realizados, de forma conjunta, no Ano Internacional dos Afrodescendentes - como o ano de 2011 foi lançado pela própria ONU.
Responsáveis por parcerias com a SEPPIR, como o Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia, as agências da ONU foram representadas, no encontro, pelo coordenador residente do Sistema ONU no Brasil, Jorge Chediak, por Marie Pierre Poirer, coordenadora do UNICEF no Brasil e do GT Interagencial Raça e Etnia da ONU; pelo representante adjunto da UNESCO, Lucien Muñoz; pela representante da ONU Mulheres para o Brasil e o Cone Sul, Rebecca Tavares; pelo representante do UNFPA no Brasil, Harold Robinson; e pela representante da OIT no Brasil, Laís Abramo.
Também participaram da reunião - realizada no Edifício João Saad, onde funcionam as Secretarias de Políticas para Comunidades Tradicionais e de Políticas de Ações Afirmativas da SEPPIR – o Diretor de Cooperação e Desenvolvimento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Mário Theodoro, além da Chefe da Assessoria Internacional da SEPPIR, Magali Naves, e do Assessor para Cooperação Internacional, Daniel Brasil.
“No que se refere ao trabalho cotidiano da SEPPIR com a ONU, existe uma base muito boa. Acho importante que, no Ano Internacional dos Afrodescendentes, demos escala, ampliemos, o que já está acontecendo”, afirmou a ministra Luiza Bairros, chamando a atenção para o fato de, em 2011, também estar se completando dez anos da III Conferência Internacional Sobre Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia  e Intolerâncias Correlatas, realizada, sob coordenação das Nações Unidas, em Durban, na África do Sul, em setembro de 2001.
“Costumo dizer que somos parte da equipe (da SEPPIR), porque o mandato da Secretaria coincide com nosso diagnóstico e nossas intenções de trabalho no Brasil”, avaliou o Coordenador do Sistema ONU no país, Jorge Chediak, reafirmando as relações positivas entre a SEPPIR e aquele organismo. “Como afirmou a ministra, este é o Ano Internacional dos Afrodescendentes, e queremos criar oportunidades para mantê-los na atividade pública. Ano passado, o Brasil aprovou o Estatuto da Igualdade Racial, mas agora o desafio é implementar esta legislação e também aperfeiçoá-la”, acrescentou Chediak.
No encontro, Luiza Bairros lembrou que, no ano 2000, se deu uma aproximação maior entre os movimentos negros brasileiros e a ONU.  De acordo com a ministra, foi nesta ocasião que a parcela da sociedade civil organizada que luta contra o racismo, a discriminação racial e suas conseqüências, interpelou as Nações Unidas sobre o quê a organização poderia realizar para somar esforços e fazer avançar as lutas negras no Brasil. “Neste sentido, depois de passados dez anos, a questão que se coloca é como passarmos a um outro patamar”, disse Luiza Bairros. “Gostaria que a  marca do Ano fosse cada um contribuir com esta agenda, com ações concretas, objetivas, realizadas de forma a impactar a inclusão dos afrobrasileiros em nossa sociedade”, propôs.
Já Mário Theodoro chamou a atenção para a importância que tem, para a sociedade brasileira, a manifestação dos organismos internacionais em relação, sobretudo, à questão racial. “Não é à toa que Durban é um marco, assim como também foi palco de um debate internacional no qual o Brasil se coloca. Historicamente, o que se observa é que a intervenção internacional na área racial no Brasil, desde o Projeto Unesco, também é um marco e, portanto, esta cooperação para nós é algo de muita importância”.
O grupo voltará a se reunir em breve, já que os representantes de todas as agências da ONU e da SEPPIR receberam, propuseram e discutiram, com entusiasmo, formas de intensificação dos projetos e ações já em curso, assim como a criação de novas iniciativas para o Ano Internacional dos Afrodescendentes.

Fonte: SEPPIR

“Violas & Canções” – Por Jamari França


Foram mais de 20 anos de trajetória com o Cidade Negra desde os primórdios na Baixada Fluminense como Lumiar até o sucesso como Cidade Negra. É hora de buscar novos desafios e Da Ghama está pronto para o que der e vier com muita garra e disposição. O novo começo se chama “Violas e canções,” o primeiro disco solo do ex-guitarrista do Cidade, uma nova sonoridade sem abandonar o reggae, um dos ritmos importantes de sua formação, mas não o único.
- O disco é um resgate de minhas fontes de 30 anos atrás, a retomada do meu interesse musical da época com os grooves e a linguagem musical de hoje. Minha relação com a música nasceu em casa com o violão, com a música que meus cinco irmãos escutavam que incluía samba, reggae, Marcos Valle, Djavan, Vinicius de Moraes, Jorge Ben Jor. A cultura rock não faz parte disso, o único canal nos anos 70 era um programa que tinha na televisão, Sábado Som, apresentado por Nelson Motta.
Da Ghama estruturou o disco em três módulos. Ele abre com cinco baladas cheias de groove, uma forma de mostrar sua afinidade com o formato canção e também para fazer o link com seu “lado de rádio”. No miolo gravou um samba de sua autoria com Marcos Valle, “Ciranda”, com a participação poderosa de Arlindo Cruz. A seguir algumas regravações em homenagem a algumas influências suas e, para encerrar, alguns reggaes.
O disco foi gravado no DV Music Studio no Rio por Robson Vidal com produção de Da Ghama, mixado por Vitor Farias. Da Ghama gravou com os músicos da banda Baixáfrica, que o acompanha na estrada: Márcio Souza (violão solo e slide), Tácio Farias (baixo), Gui Rodrigues (bateria), Waldir Gama (percussão) e Aline Spinosa (maravilhosos vocais).
O álbum abre com “Tesouro Perdido”, dele com Bernardo Vilhena, o parceiro mais constante no disco, com quem Da Ghama trabalha ao vivo, no estilo clássico, sem usar de e-mail. O groove impera, embalando uma letra que fala de um amor escondido em algum lugar, com direito a citação de uma obra de Alfred Hitchcock. “Carta Grega” é uma parceria com George Israel embalado em cordas sobre um amor separado pela distância.
“Amor proibido,” parceria com Rick Magia, com belo solo de slide de Márcio Souza, conta a história de um amor encerrado que reflui como as ondas do mar. “A Cor do Sol,” com Vilhena e Lazão, já registrada pelo Cidade Negra, fala da esperança de uma vida melhor no segundo milênio no contexto de um relacionamento a dois. “Jeito de ser,” com Vilhena, fala das alegrias da vida a dois.
Da Ghama homenageou algumas influências no disco, dando nova roupagem a músicas conhecidas. A começar por “Cair em si,” de Djavan, cantautor que ouviu muito na juventude, com uma levada marcada pela bateria e muito balanço. “Não chore mais,” o hino de Bob Marley em versão de Gilberto Gil recebe o reforço do rap de Renato Biguli, do Monobloco, ampliando a mensagem universal da canção.
O hino soul de Hyldon, “Na Rua, na Chuva, Na Fazenda” ganha uma versão em reggae, um idioma que Da Ghama domina muito bem e que dá novo gás à canção. “Amor matador,” homenageia o grupo que o teve no seu DVD “Ao Vivo” lançado em 2005.
O samba está presente na faixa “Ciranda,” parceria com Marcos Valle, que tem a participação certeira do mestre Arlindo Cruz, dividindo os vocais numa faixa que fala em aprender com a criança que existe em nós.
O reggae “Um Só Coração,” já gravada pelo Negril, conta a história de um amor quente como um vulcão. “O Calor da Palavra” transmite uma mensagem de otimismo em ritmo de reggae em versos como “Cantar é celebrar a vida/ Brincando como uma criança/ Amar é estar de bem com a vida. E dizer boas palavras ao coração”.
“Se Você,” parceria com a cantora Liah, é a música de trabalho, com direito a clipe no You Tube, um reggae radiofônico de alto teor dançante e poético. “Além das Ondas, parceria com Vilhena, já gravada pelo Cidade Negra, fecha o disco em ritmo de reggae marcado por uma cuíca.
“Violas e Canções” abre a viagem solo de Da Ghama num astral “tranqüilo como eu quero ser,” como dizem os versos da faixa de encerramento. Um recomeço com muita vontade de mostrar a que veio.
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Carlos Romero
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Fonte: Africa.com

Ao mestre com carinho

A Prefeitura de Araraquara homenageia o escultor mestre Jorge, falecido em 24 de novembro de 2010, com a nomeação do Centro de Referência Afro. Assim, o espaço passa a ser oficialmente denominado Centro de Referência Afro Jorge Brandão Coutinho “Mestre Jorge”.  A nomeação do Centro Afro deverá ser realizada oficialmente em fevereiro, em data a ser programada.

Mestre Jorge, um expoente da cultura de Araraquara, faleceu aos 78 anos. Nascido em Araraquara em 1932, Jorge Brandão Coutinho trabalhou na Companhia Paulista e no Departamento de Estradas de Rodagem (DER), simultaneamente às atividades culturais. Em 1990 aposentou-se e passou a se dedicar completamente à arte. O artista autodidata produziu mais de 400 obras.
Mestre Jorge começou a esculpir em madeira com 10 anos. Aos 29 anos, fez sua primeira grande obra, uma representação de Nossa Senhora. Suas obras revelam esculturas de festas juninas, rodas de capoeira, pretos velhos, coretos, bombeiros, bailes populares, lavadeiras, crianças brincando na rua, indígenas, trabalhadores do MST.
Vale destacar que Mestre Jorge foi homenageado pelo Circuito Cultural Banco do Brasil, em 2007. No dia 03 de dezembro do ano passado, a Prefeitura de Araraquara também homenageou o artista com a exposição fotográfica em homenagem ao escultor Mestre Jorge, que reuniu 25 fotos do fotógrafo Ricardo Fernandes Francisco, feitas entre 2005 e 2009.
O prefeito Marcelo Barbieri  comentou que “Araraquara teve a honra de homenagear Mestre Jorge em algumas outras oportunidades, como no Território da Arte de Araraquara, ou nas diversas exposições realizadas na Casa da Cultura Luiz Antônio Martinez Corrêa, na Biblioteca Pública Municipal Mário de Andrade, e no Teatro Municipal”, finalizou.

Fonte: SIM! / JC Ernesto

Construção de casas para quilombolas de Olhos d’Água

Até 15 de março devem estar concluídas as obras de construção de 15 casas das famílias quilombolas que vivem na comunidade de Olhos d’Água, em Tavares, no Rio Grande do Sul. As habitações estão sendo construídas em forma de mutirão, e os recursos, no valor de R$ 189.000,00, são provenientes do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.
O presidente da Associação Vó Marinha, Ocimar Pires Duarte, conta que o sonho da casa própria era uma solicitação antiga do grupo e que, após três anos buscando recursos, somente agora isso se concretizou. “Sem este recurso seria difícil de construirmos nossas casas, por isso estamos trabalhamos juntos e com força de vontade no mutirão, fazendo a nossa parte”, completa Duarte.
Um projeto elaborado pela Associação Comunitária Quilombola Vó Marinha, em parceria com a Emater/RS-Ascar e com o Iacoreq (Instituto de Assessoria às Comunidades Remanescentes de Quilombos) auxiliou na parte técnica, disponibilizando arquiteto e assistente social. As obras estão sendo realizadas em mutirão pela comunidade, que está adquirindo os materiais e fazendo as obras conforme um cronograma e memorial descritivo. “Esta experiência de mutirão está sendo maravilhosa, minha família morava em varanda de galpão, agora temos nossa casa própria”, comemora Crismara Antiqueira, beneficiária do projeto.

Fonte : portal AFRICAS.com.br

BRASIL define cooperação para implantar alimentos em Gana


Reunião no Ministério do Desenvolvimento Agrário, em Brasília.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, e o ministro da Alimentação e Agricultura da
República de Gana, Kwasi Ahow, assinaram nesta quinta-feira (27) um acordo de cooperação técnica para implantação do Programa Mais Alimentos no país africano.
O Programa Mais Alimentos África é uma extensão de um projeto do governo brasileiro que concede linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O objetivo é estabelecer uma linha de cooperação técnica voltada para a produção de alimentos pela agricultura familiar.
Para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, o governo brasileiro deverá fazer um empréstimo àRepública de Gana no valor de US$ 95 milhões. O valor ainda depende de aprovação da Câmara de Comércio Exterior (Camex).
O envio de máquinas será feito de acordo com as necessidades do país, mas a expectativa é que as primeiras já estejam disponíveis no segundo semestre deste ano. O governo brasileiro fechou parceria com representantes industriais brasileiros para compra dessas máquinas.
A iniciativa de criação de uma linha de financiamento de máquinas e equipamentos agrícolas foi lançada pelo ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em maio do ano passado, durante o evento Diálogo Brasil – África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, em Brasília.
O orçamento total do programa é de US$ 240 milhões para 2011 e US$ 400 milhões para 2012. Gana terá um prazo de carência de três anos para iniciar o pagamento que poderá ser feito em até 15 anos a uma taxa de 2% de juros ao ano.
As atividades agropecuárias contribuem com 36% do Produto Interno Bruto (PIB) de Gana que conta com 24 milhões de habitantes.

Fonte: MDA/BUREAU POLCOMUNE

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

MANHUAÇÚ / PÉROLA NEGRA


por Monica Aguiar


 As mulheres da cidade de Manhuaçú em Minas Gerais fazem parte do conjunto da militância que luta  diuturnamente para melhoria das  condições sócio econômica das Mulheres  Negras.  
Em especial um grupo cultural de mulheres Negras  Pérola Negra.
o Grupo Pérola Negra vem promovendo várias atividades culturais com belas apresetações de dança afro na cidade de Manhuaçú . Também participam das principais agendas do movimento negro de Minas Gerais.
Pérola Negra é coordenado por  NEGRA JÓ e  tem como principal parceira de luta FATINHA .
Seu principal objetivo é difundir a cultura negra da região,  para todo o estado e Pais em defesa das mulheres negras .

O Pérola Negra faz parte do Fórum Estadual de Mulheres Negras de Minas Gerais

(FOTOS) PARTICIPAÇÃO DO PÉROLA NEGRA NO ENCONTRO DO FÓRUM ESTADUAL DE MULHERES NEGRAS DE MINAS GERAIS 
 





 

 Fatinha Pérola Negra
 









(ESQUERDA) Helena de Conselheiro Lafaiete (DIREITA) Jó Pérola Negra

História

Emancipado em  5 de novembro de 1877, Manhuaçu só passou à condição de cidade alguns anos depois. Nesse período, perdeu uma área territorial que originou mais de 70 municípios da porção leste do estado de Minas Gerais. O primeiro distrito a se emancipar foi Caratinga, em  1890, e os últimos, Reduto e Luisburgo, em 1995. Hoje o município tem 621 km² e continua sendo o maior da microrregião, além de ser polo econômico,de prestação de serviços e oferecer a melhor infraestrutura hoteleira para turismo da região Vertente do Caparaó.
Atualmente, além da sede, os distritos são: Dom Correa, São Sebastião do Sacramento, Vilanova, Realeza, Ponte do Silva, São Pedro do Avaí, Palmeiras do Manhuaçu e Santo Amaro de Minas, com as vilas de Palmeirinhas, Bom Jesus de Realeza.
O nome do município é originado da palavra indígena mayguaçu, que significa rio grande, numa designação dos índios, os primeiros habitantes, ao rio local.
A ocupação e o povoamento da Zona da Mata, onde está Manhuaçu, tem muita relação com os povos indígenas, mas o desenvolvimento do café, sua principal riqueza, aconteceu com grande destaque durante o Ciclo do Ouro. Enquanto as regiões de Ouro Preto,São João del-Rei,Mariana e Congonhas se baseavam na extração mineral, a Zona da Mata se dedicava aos produtos agrícolas, justamente para suprir a demanda dos mineradores.



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