quinta-feira, 31 de maio de 2012

Secretária geral do MIREX fala das conquistas e desafios da mulher africana


Secretária Geral do Mirex  Luanda - A secretária geral do ministério das Relações Exteriores, Cuandina de Carvalho afirmou quarta-feira, em Luanda, que apesar das conquistas e avanços registados pela mulher africana nos mais variados domínios, as suas preocupações quotidianas ainda são tidas como de segunda prioridade para o desenvolvimento.
 Dissertando o tema “Conquistas e Desafios da Mulher Africana”, uma iniciativa da Organização da Mulher Angolana, no quadro das celebrações do 49º aniversário do continente africano assinalado a “25 de Maio”, Cuandina de Carvalho referiu que as mulheres africanas com base em constatações feitas, continuam discriminadas, excluídas de certas acções, marginalizadas e na maioria dos casos não desfrutam da distribuição dos benéficos da produção dos seus países.
 Sem destacar as regiões mais críticas a nível do continente, a palestrante acrescentou que as mulheres continuam fora da esfera da tomada de decisão, além de se verem marginalizadas dos benefícios do crescimento e desenvolvimento económico.
 “As mulheres em seus múltiplos papéis como trabalhadoras, como cuidadoras, como mães, são essenciais para fazer uma transição com sucesso”, frisou Cuandina de Carvalho.
 Destacou o empenho da União Africana e dos seus Estados membros no concernente à igualdade de género, à redução do índíce de analfabetismo, criação de condições sanitárias, cargos de emprego e outras iniciativas que ainda precisam de ser reforçadas para que esta franja da sociedade progrida e ultrapasse a situação que se vive actualmente.
 Particularizando Angola, recordou que as mulheres estão representadas em 38,6 porcento dos 220 deputados na Assembleia Nacional, enquanto que no Executivo estão na ordem dos 23,5 porcento factor que coloca o país no 10º lugar mundial com mais mulheres nos órgãos de decisão politica.
 Neste âmbito, defendeu a necessidade de se promover maior acções de capacitação, educação das meninas e mulheres para que possam alcançar o talento e liderança plena na economia global, política e social.

Fonte / texto e foto: ANGOP

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