quarta-feira, 8 de agosto de 2012

EUA quer aproveitar crescimento em África


Joanesburgo - Os Estados Unidos pretendem aproveitar o crescimento em África, que está a elevar-se apesar da crise mundial, afirmou  a secretária de Estado, Hillary Clinton em visita à África do Sul.
"Se olharmos para África, vemos um enorme crescimento económico enquanto que a economia mundial continua em dificuldade. Sete das dez economias que progridem mais rápido no mundo são desta região" declarou Hillary Clinton perante um grupo de 200 homens de negócios sul-africanos e americanos reunidos em Joanesburgo.
A África do Sul é o principal parceiro económico dos Estados Unidos em África com trocas anuais de 22 biliões de dólares, revelou Clinton. Washinton é o segundo parceiro comercial de Pretória, atrás da China e o terceiro investidor director estrangeiro após o Reino Unido e a Holanda.
"Nos próximos 20 anos, a África do Sul fará grandes investimentos em infra-estruturas, o que criará novas oportunidades para as empresas americanas nos sectores da energia, dos transportes e das tecnologias de comunicação, e isto se traduzirá em mais postos de trabalho para os sul-africanos e para nós" (nos Estados Unidos), garantiu Clinton.
O departamento de Estado juntou-se à câmara americana de comércio para levar em Joanesburgo uma delegação de dirigentes de empresas, entre as quais a Boeing, a Chevron, a EMD/Caterpillar, a General Electric e a Wal-Mart.
Clinton, que está desde domingo à noite na África do Sul, deve permanecer até quinta-feira de manhã em Joanesburgo, Pretória e na Cidade de Cabo, onde vai reunir com dirigentes sul-africanos no quadro do diálogo estratégico entre os Estados Unidos e a África do Sul.
Após o início do seu périplo por África a 31 de Julho, Hillary Clinton apresenta a cada uma das suas etapas o roteiro para o desenvolvimento de África, lançado em Junho pelo presidente Barack Obama.
Trata-se de "estimular o crescimento e as trocas, promover a paz e a segurança regional e consolidar as instituições democráticas", uma vez que Washington espera encetar com os países africanos "parcerias ao invés de relações de patronato".


Fonte: ANGOP

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