quinta-feira, 21 de julho de 2011

Governante destaca importância das Agências de Notícias


Luanda – As agências noticiosas assumem grande importância a nível mundial no desenvolvimento dos medias e no garante do pluralismo da informação, devido à relevância e qualidade dos serviços públicos que
Angop
Ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira
Ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira
oferecem, considerou hoje, quarta-feira, em Luanda, a ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira.
De acordo com a governante, que falava na abertura da 4ª Reunião da Aliança das Agências de Informação de Língua Portuguesa (ALP), os medias contribuem para o fortalecimento da democracia e na estruturação de uma cultura política baseada no respeito mútuo, defesa e preservação dos direitos humanos.
Particularizando à Angop, a ministra Carolina Cerqueira enfatizou que este órgão tem assumido um papel determinante no exercício de um serviço público de excelência que visa garantir o acesso aos cidadãos a uma informação objectiva, rigorosa e isenta, de modo a melhorar a garantia constitucional dos cidadãos, no concernente ao exercício do direito de liberdade de expressão.
“A Angop tem pautando o seu abrangente serviço pela rigorosidade, objectividade, independência e celeridade, mantendo representações dotadas de jornalistas profissionais e correspondentes em todo o espaço nacional com perspectivas de alargamento ao estrangeiro”, disse a governante, acrescentado que a empresa observa um vasto processo de digitalização dos arquivos de texto em condições de serem consultados pelos consumidores dos seus serviços. 
Referiu que a Angop, a par de outros órgãos, tem concorrido para a unidade da Nação e a favor da consolidação de um Estado democrático de direito, do desenvolvimento socioeconómico e cultural, bem como da elevação da consciência cívica e patriótica dos cidadãos.
Quanto à modernização do órgão, a governante disse que o interesse relevante por Angola e pelo mercado nacional na área de investimento de modernização de novas tecnologias são oportunidades que se oferecem para actualizar tecnologicamente a agência, de modo a oferecer serviços muito mais rápidos e de maior qualidade com menores custos.
Frisou que neste contexto afigura-se necessário envidar esforços para que na sua estratégia a Angop desenvolva um ambicioso programa de segmentação de toda a informação disponível para a venda de pacotes informativos especializados a órgãos de comunicação social, a grandes empresas, embaixadas e outros potenciais consumidores, visando a sua rentabilização.
O 4º encontro das agências noticiosas da CPLP conta com a participação, além de Angola, de Portugal, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste.
Um representante da Agência Moçambicana de Informação (AIM), que não participou da cerimónia de abertura, é aguardado ainda hoje em Luanda, enquanto o Brasil anunciou a sua ausência. 
O encontro está a abordar, entre outros temas, as formas de financiamento, perspectivas e projectos, criação de um servidor para acolher os sites de todas as agências da ALP e a eleição dos membros dos órgãos sociais da ALP.
A ALP foi criada em Lisboa, em Julho de 1996, durante o Fórum da Comunicação realizado nessa altura no âmbito da CPLP.
Angola, através da Angop-EP, preside desde 1999 ao Conselho Executivo da ALP, em substituição da sua congénere cabo-verdiana, a Inforpress, antiga Cabopress.
Constam dos seus estatutos, entre outros, a promoção do desenvolvimento das agências de informação nacionais com vista a reduzir os desequilíbrios existentes entre as mesmas.

Fonte: ANGOP

Nenhum comentário:

MAIS LIDAS