sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Crédito agrícola constitui uma grande estratégia na redução da pobreza


Luanda – O coordenador de projectos de direitos humanos da Plataforma de Mulheres em Acção
Angop
Mesa do presidium do encontro
Mesa do presidium do encontro
(PMA), Rui Mulende, considerou hoje, em Luanda, que a cedência do crédito agrícola para os camponeses constitui uma saída para a luta pela erradicação da pobreza nas comunidades.
 Em declarações à Angop, à margem do XII Encontro Nacional das Comunidades, Rui Mulende frisou que os empréstimos bancários permitirão o cultivo de novas extensões de campos agrícola e outros projectos para benefício das localidades.
 O responsável avançou que nas localidades por onde a PMA passou, no tocante ao crédito agrícola, constata-se que os programas têm trazido muito progresso nas comunidades, alterando de forma positiva o custo de vida destas populações.
 Sobre o impacto do crédito agrícola, referiu que existem bons testemunhos de mudança de vida de pessoas que conseguiram inclusive voltar a fazer novos empréstimos num valor mais avultado.
 “A título de exemplo, em Kalandula, município da Malanje, um grupo de mulheres daquela localidade conseguiu unir-se e comprar uma moagem que facilita no tratamento e venda da fuba”, avançou.
 Aplaudiu, por outro lado, as iniciativas de acções de formações a favor dos camponeses, visto que levará as pessoas a saber gerir os empréstimos, a fim de que pontualmente possam fazer a devolução às entidades bancárias.
 Sob o lema “Promovendo a participação social no desenvolvimento local”, o XII encontro das comunidades visa a troca de experiências entre diferentes cidadãos de comunidades rurais do interior de Angola, com as quais a Associação para o Desenvolvimento Rural e Ambiental (ADRA) trabalha, em relação a várias áreas do desenvolvimento das comunidades.
 Da iniciativa da ADRA, o evento visa também promover uma reunião para se reflectir sobre a problemática da participação social no quadro da promoção do desenvolvimento local e proporcionar o debate sobre os programas governamentais de apoio ao desenvolvimento local.
 Favorecer a troca de experiências e de boas práticas de desenvolvimento local e outros aspectos ligados à vida das comunidades e para destacar a participação das associações de camponeses nos Conselhos de Auscultação e Concertação Social são outros objectivos do evento, com duração de um dia.


Fonte: ANGOP

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