segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Colectivo Vozes D'África aposta na expansão da cultura ovimbundu

Huambo – O colectivo de arte Vozes D'África, da província do Huambo, vai apostar nos próximos meses num projecto de expansão da cultura ovimbundu, depois do intercâmbio promovido nas 18 províncias do país.
 A intenção foi manifestada à Angop pelo encenador do colectivo, Nelson Pedro Nhanga, que disse pretenderem com isso retratar a cultura do povo do Centro e Sul do país a nível internacional, além de contribuírem na preservação e valorização dos hábitos e costumes locais.
 "A nossa aposta vai consistir na execução de projectos que visam internacionalizar o grupo, com a realização de eventos internacionais e viagens a outros países, sobretudo os de língua oficial portuguesa ou vizinhos de Angola”, realçou.
 Reafirmou o compromisso do colectivo em continuar a trabalhar em prol da formação e capacitação do homem, em matérias relacionadas às artes cénicas, bem como na criação de novos grupos teatrais nos 11 municípios da província do Huambo.
 Fundado a 10 de Março de 1998, nesta cidade, com o objectivo de fazer ressurgir o teatro na província do Huambo, o colectivo Vozes D'África fez a sua primeira aparição pública entre os dias 14 e 17 de Março do mesmo ano.
 A 6 de Novembro de 1999, após um ano de interrupção, o Vozes D'África reapareceu e abriu neste mesmo ano o seu 1º espaço de representações, numa das salas do actual Instituto Superior Politécnico, antiga Escola Comercial Sarmento Rodrigues (Ho Chi Mim).
 Em 2001, o grupo ficou na 3ª posição do Festival Nacional de Teatro, realizado na província de Cabinda. Participou em vários eventos nas províncias do Bié, Benguela e Luanda, onde encenou peças de sensibilização contra minas e doenças sexualmente transmissíveis.
 Do seu repertório constam aproximadamente 64 obras teatrais relacionadas aos usos e costumes da tradição da etnia ovimbundu, entre outras. Conta actualmente com 22 actores.
 Além do teatro, o grupo também compõe e interpreta músicas, humor e cria coreografias.
 Já venceu uma edição do Prémio Nacional de Cultura e Arte, na categoria de teatro.

Fonte: ANGOP

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