quarta-feira, 14 de março de 2012

Mulheres envolvidas desde cedo na luta de libertação de Angola


“ESPECIAL - AFRICA/BRASIL - BRASIL/AFRICA”  
MARÇO - MES INTERNACIONAL
DE LUTA DAS MULHERES

Luanda - A mulher angolana não só lutou pelos seus direitos mas também participou ativamente na luta de libertação de Angola, a julgar pela participação de uma delegação feminina num encontro internacional, na ex-RDA, onde denunciou as invasões militares estrangeiras que o país sofria com vista a sufocar o direito à independência nacional e lançou um apelo de solidariedade.  
 A explanação é de Carolina Cerqueira, integrante  do Comité nacional da OMA, sua declaração foi dada quando falava sobre a posição da organização no contexto internacional, em um ato que reuniu mulheres estrangeiras, embaixatrizes, deputadas, entre outras, à luz dos 50 anos da fundação da instituição feminina.
 Carolina acrescentou que outras mulheers fizeram parte da delegação, Maria Rute Neto, Albina Assis, Maria Allen, Luísa Inglês, ambas já falecidas, e Irene Weba.
 Ainda sobre o percurso da OMA na arena internacional, Carolina Cerqueira, sublinhou que, um ano mais tarde, uma delegação da organização representou a mulher angolana na Conferência Internacional do México, onde as Nações Unidas proclamaram o ano Internacional da Mulher.
 Para ela, foi um importante marco do movimento feminino internacional e um compromisso dos estados membros na defesa da igualdade, do desenvolvimento e da paz, como condições basilares para a promoção e a dignificação das mulheres e suporte às conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres de todo o mundo.
 "Foi esta a primeira vez que uma delegação feminina de Angola independente fez-se representar numa Conferência Internacional, dando voz aos anseios e ao esforço de milhões de mulheres angolanas perante o mundo", disse.
 Assim deu-se início ao grande engajamento das Nações Unidas a favor da luta das mulheres de todo o mundo, com destaque as conferências do México, 1975, Nairobi, 1985, Beijing, 1995, e Nova Iorque, 2000, que tornaram esta organização mundial uma indubitável vanguarda da garantia e promoção dos direitos da Mulher.
 Em todas as conferências foram planejadas  ações a serem executadas para o reforço do poder feminino, sendo um dos principais objetivos envolver os homens na vida familiar e, concomitantemente, as mulheres na vida pública.
 Daí, o lema Igualdade, Desenvolvimento e Paz passou a generalizar-se como Plataforma de luta e de engajamento dos Estadas e das sociedades civis do mundo inteiro, comprometidos com a causa das mulheres.


Fonte : ANGOP

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