terça-feira, 9 de abril de 2013

Movimento Negro perde Maurília Queiroga


 Especialista em Bioética e em Políticas Públicas, Maurília, militante histórica do movimento negro brasileiro, faleceu ontem (07-04), em Belo Horizonte. Velório acontece no Barreiro de Baixo, rua Vicente de Azevedo, 393, e o enterro no Cemitério Parque das Colinas, às 15h.


A psicóloga, especialista em Bioética e em Políticas Públicas, Maria Maurília Queiroga, faleceu ontem (07/04) em Belo Horizonte. Militante histórica do Movimento Negro e de Mulheres de Minas Gerais, Maurília atuou no Movimento Negro Unificado (MNU), e por mais de 30 anos lutou pela igualdade de direitos, tendo contribuído para a formação de coletivos e fóruns de mulheres negras do seu estado, além de trabalhar pela efetivação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.
Atuou em diversas consultorias, a exemplo de serviço prestado ao Ministério da Saúde para sistematização de projetos, tais como: Documento técnico sobre o perfil sócio econômico e cultural da População Negra, suas principais organizações políticas e as interfaces com a saúde, em face da Bioética; Documento técnico com informações sobre a dinâmica sociopolítica do conceito de Gênero, suas principais organizações políticas e a interface com a saúde, em face da Bioética.
Teve diversas experiências como psicóloga clínica e foi professora em instituições de ensino superior, a exemplo da Universidade do Trabalho de Minas Gerais (Utramig), Universidade do Estado do Tocantins (Unitins), e Universidade Federal do Espírito Santo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tardiamente, querida Maurília, exalto a grande mulher e amiga que um dia foi-me dada a oportunidade de conhecer. Guerreira...é o termo que melhor te define, pois ainda vives em cada gesto, cada ação em prol da identidade negra nesse mar de desigualdade em que vivemos. vives ainda, em cada olhar de orgulho, em cada gesto de rebeldia, em cada esforço sobre-humano que milhares de mulheres negras dispendem ao matar três leões por dia. Descanse na paz do Alá de Obatalá, zelando com desvelo pelos seus filhinhos negros aqui na Terra. Beijos, onde estiveres!
Geraldo.

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