terça-feira, 28 de abril de 2015

Papel das mulheres na África do Sul

 por christina martinez

Resultado de imagem para Papel das mulheres na África do SulTradicionalmente, as mulheres sul-africanas mantinham status secundário em relação aos homens. As estruturas sociais africanas são centradas no sexo masculino, deixando as mulheres sem poderes. Essa crença é comum principalmente por toda a população étnica e racial da África do Sul, onde há prevalência das sociedades patriarcais. 
Apartheid - Na África do Sul dos anos cinquenta, durante o período de apartheid, as mulheres lidavam com restrições como as "leis de passe". Exigia-se que os negros carregassem um passe que permitia sua presença em áreas somente para brancos. As mulheres resistiram à maioria dessas leis e formaram a "Liga de Defesa da Constituição Feminina", em 1954. Além disso, elas costumavam viajar durante muitas horas para trabalhar em empregos com baixa remuneração e sofriam com os efeitos das péssimas condições de vida, incluindo doenças e desnutrição. 
Pós-apartheid - Na década de noventa, com o apartheid chegando ao fim, as mulheres alcançaram novos patamares. Algumas se tornaram parte da Assembleia Nacional do país. O ex-presidente Nelson Mandela nomeou duas mulheres para seu gabinete em 1994. 
Século 20 - Durante o século 20, as mulheres assumiram alguns dos papéis que os homens mantinham tradicionalmente, incluindo transações legais e financeiras. Por causa das exigências de força de algumas funções, os homens eram frequentemente enviados para trabalhar nas minas que ficavam longe de suas casas. 
Violência e educação - Atualmente, a violência contra as mulheres está na vanguarda das questões dos direitos femininos. O país também está tentando melhorar as oportunidades educacionais para o sexo feminino. 
O vilarejo de Qumbu - A sociedade patriarcal está mudando lentamente e uma parte rural da África do Sul é um exemplo disso. De acordo com o artigo "Gender-South Africa: A Real Man Does Provide Care" (Gêneros da África do Sul: Um homem de verdade ampara, em tradução livre) de Kristin Palitza, os homens no vilarejo rural de Qumbu cuidam das crianças órfãs e preparam as refeições regularmente, algo tradicionalmente feito pelas mulheres. Eles também estão educando os moradores sobre HIV/AIDS e distribuindo preservativos.


Um comentário:

Golden Retriever disse...

O movimento cultural negro deve ser ensinado em escolas de todo o país. Muito devemos à cultura negra, tanto em termos de pratos culinários, músicas, palavras adicionadas à nossa língua e também a todo o trabalho executado por escravos durante o período em que vigeu a escravatura.

Negar isso é dar as costas ao equilíbrio étnico brasileiro, e é ocultar um traço importante que carregamos na nossa cultura.

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